Sempre gostei muito de fotografia. Revelar um filme de 36 poses, para mim, era uma festa. Observava cada detalhe das fotos, mais de duzentas vezes. E, com o advento da câmera digital, fotografar tornou-se um hobbie, tanto por não precisar revelar as fotos, quanto pela quantidade delas que podem ser tiradas.
Meus amigos sempre me criticaram por tirar fotos de paisagens. Mandam-me sempre comprar um Cartão Postal, que sai mais barato. Mesmo assim, continuo fotografando as belas vistas, o que é essencial aos olhos. Essa é uma de minhas fotos preferidas. Foi a segunda vez em que estive sobrevoando São Paulo, partindo do Aeroporto de Congonhas. Quando cheguei na metrópole, pela primeira vez, senti um medo muito grande, o avião parecia que ia topar de alguma maneira nos prédios, tudo era muito perto, tinha a sensação de que podia tocá-los. Decidi fotografar o meu medo, digitalizá-lo, materializá-lo. E saiu essa foto, bem do jeito que a gente vê, representando, pra mim, o que senti: a proximidade das construções, a pista curta, uma subida muito baixa.
Mesmo antes do acidente acontecido em julho deste ano, no aeroporto supra mencionado, já ouvia comentários das pessos que passavam por Congonhas e temiam a proximidade com os prédios. A trajédia só veio a culminar o que era temido por várias pessoas. O remédio saiu mais caro que a prevenção. Aliás, saiu imensurável, impagável, incalculável.
Meus amigos sempre me criticaram por tirar fotos de paisagens. Mandam-me sempre comprar um Cartão Postal, que sai mais barato. Mesmo assim, continuo fotografando as belas vistas, o que é essencial aos olhos. Essa é uma de minhas fotos preferidas. Foi a segunda vez em que estive sobrevoando São Paulo, partindo do Aeroporto de Congonhas. Quando cheguei na metrópole, pela primeira vez, senti um medo muito grande, o avião parecia que ia topar de alguma maneira nos prédios, tudo era muito perto, tinha a sensação de que podia tocá-los. Decidi fotografar o meu medo, digitalizá-lo, materializá-lo. E saiu essa foto, bem do jeito que a gente vê, representando, pra mim, o que senti: a proximidade das construções, a pista curta, uma subida muito baixa.
Mesmo antes do acidente acontecido em julho deste ano, no aeroporto supra mencionado, já ouvia comentários das pessos que passavam por Congonhas e temiam a proximidade com os prédios. A trajédia só veio a culminar o que era temido por várias pessoas. O remédio saiu mais caro que a prevenção. Aliás, saiu imensurável, impagável, incalculável.
(Disciplina: Fotojornalismo/Prof.: Flávio Ciro)
Parabéns pelo blog! Belo post! Quanto ao texto do meu blog, peguei ele no site pensador, não sei se é mesmo de Jabor é o que fala lá, segue o link! Abraço.
ResponderExcluirhttp://www.pensador.info/frase/NDIwODc3/