Mensurar a importância da internet, hoje em dia, seria impossível. Ela mudou completamente a comunicação mundial, deu acesso irrestrito aos quatro cantos do mundo, aos mais variados tipos de pessoas e de informações. Nesse ínterim está a figura do jornalista, amplamente discutida nessa era do jornalismo on line. Vai sumir? Qual seu papel agora? São questionamentos ainda sem respostas. A jornalista Ana Paula Rosa, que também é especialista em Comunicação Jornalística, também faz seu questionamento:
“Uma vez que na web o próprio usuário pode escolher o seu caminho de leitura da informação, o chamado hipertexto, uma pergunta se torna crucial: o jornalista terá perdido a função de ‘guardião da informação’ ou seu papel de ‘filtro’ torna-se ainda mais essencial para evitar a desinformação pelo excesso”?
Segundo Inês Aroso, em seu ensaio A internet e o novo papel do jornalista, “o jornalismo on-line influencia os aspectos da realidade jornalística”, afetando, principalmente, o jornalista. Não só por estar mudando a forma de ter acesso aos conteúdos, mas pela novidade que ainda paira no ar. Ainda não existe uma fórmula pronta de como deve ser a linguagem das notícias para a internet. Tudo ainda é muito recente.
A internet já é suficientemente antiga para ter uma história repleta de dados sobre a criação de equipamentos ou linguagens que permitem seu funcionamento, no caso o HTML. Contudo, ainda é recente demais para que alguém esteja disposto a arriscar dizer o que deve ser feito. Isto significa que não há uma fórmula pronta, acabada, de como devem ser as notícias disponibilizadas na rede. Os manuais de redação traçam alguns indícios, mas não servem, nem de longe, como um guia a ser seguido à risca. (ROSA, Ana Paula. 2007).
Desde cedo, aprendemos a contar estórias. Sabemos o início, o meio e o fim. Basicamente, essa é a função do jornalista: narrar os fatos, sem alterações, de forma direta e imparcial. Se contar estórias todo mundo sabe, subentende-se que escrever um texto para um veículo que preza pela instantaneidade e pela objetividade, qualquer um consiga. Ainda mais se pensarmos que muitas das colunas hoje em dia são escritas por especialistas em determinadas áreas, e não por jornalistas. O jornalista não desaparecerá. É aí que entra a principal palavra que salva essa profissão: a credibilidade. As pessoas que acessam à internet à procura de notícias são, em sua maioria, presume-se, práticas, objetivas e sem muito tempo a perder. Então o jornalista será o gatekeeper, responsável por filtrar, organizar e selecionar a mensagem, definindo quais e como elas chegarão até o destinatário.
“O trabalho do jornalista será muito importante nesta nova era. Será o responsável por hierarquizar, organizar e apresentar a informação que interesse a cada pessoa segundo as suas necessidades”.Ainda sobre o papel de gatekeeper do jornalista, considera: “Este trabalho de filtragem caberá ao jornalista. O ser humano não dispõe de tempo, nem tem a formação suficiente, para interpretar a informação”. (AROSO. Inês,)
Outra palavra de ordem para o novo profissional da comunicação é versatilidade. O jornalista multimídia precisa ir além de sua função de comunicador. Ele será o “intérprete dos acontecimentos” (AROSO, Inês). Nos cursos de Jornalismo em Multimeios já são ministradas matérias de Programas e Ferramentas, Jornalismo On Line, etc. Disciplinas estas que preparam o jornalista para atuar no mundo digital, com domínio da técnica onde deverão, eles mesmos, editar, associar texto à imagem, pesquisar, diagramar. Esse profissional multimídia é definido por Inês Mendes Aroso em seu texto ora resenhado:
“Pessoas com uma mistura de aptidões tradicionais e futuristas, que conseguem trabalhar com imaginação tanto textos como fotos, áudio e vídeo. Então, o jornalista on-line acaba por ser um jornalista multimédia”.
Aprender as novas técnicas não isenta o jornalista on-line de ter as mesmas competências que os jornalistas de outros meios. O domínio das teorias da comunicação, do saber escrever bem, da boa entrevista, da criatividade, do jogo das palavras e da pesquisa bem feita é fundamental em qualquer meio de comunicação. Além de tudo isso, os fatos precisam ser checados e re-checados. A publicação não deve ser instantânea, não se deve colocar na rede um texto sem edição. (AROSO. Inês,). A maior preocupação do jornalista multimídia deve ser o seu público destinatário, pois é este que lê, acredita, e divulga a mensagem que recebe.
“Uma vez que na web o próprio usuário pode escolher o seu caminho de leitura da informação, o chamado hipertexto, uma pergunta se torna crucial: o jornalista terá perdido a função de ‘guardião da informação’ ou seu papel de ‘filtro’ torna-se ainda mais essencial para evitar a desinformação pelo excesso”?
Segundo Inês Aroso, em seu ensaio A internet e o novo papel do jornalista, “o jornalismo on-line influencia os aspectos da realidade jornalística”, afetando, principalmente, o jornalista. Não só por estar mudando a forma de ter acesso aos conteúdos, mas pela novidade que ainda paira no ar. Ainda não existe uma fórmula pronta de como deve ser a linguagem das notícias para a internet. Tudo ainda é muito recente.
A internet já é suficientemente antiga para ter uma história repleta de dados sobre a criação de equipamentos ou linguagens que permitem seu funcionamento, no caso o HTML. Contudo, ainda é recente demais para que alguém esteja disposto a arriscar dizer o que deve ser feito. Isto significa que não há uma fórmula pronta, acabada, de como devem ser as notícias disponibilizadas na rede. Os manuais de redação traçam alguns indícios, mas não servem, nem de longe, como um guia a ser seguido à risca. (ROSA, Ana Paula. 2007).
Desde cedo, aprendemos a contar estórias. Sabemos o início, o meio e o fim. Basicamente, essa é a função do jornalista: narrar os fatos, sem alterações, de forma direta e imparcial. Se contar estórias todo mundo sabe, subentende-se que escrever um texto para um veículo que preza pela instantaneidade e pela objetividade, qualquer um consiga. Ainda mais se pensarmos que muitas das colunas hoje em dia são escritas por especialistas em determinadas áreas, e não por jornalistas. O jornalista não desaparecerá. É aí que entra a principal palavra que salva essa profissão: a credibilidade. As pessoas que acessam à internet à procura de notícias são, em sua maioria, presume-se, práticas, objetivas e sem muito tempo a perder. Então o jornalista será o gatekeeper, responsável por filtrar, organizar e selecionar a mensagem, definindo quais e como elas chegarão até o destinatário.
“O trabalho do jornalista será muito importante nesta nova era. Será o responsável por hierarquizar, organizar e apresentar a informação que interesse a cada pessoa segundo as suas necessidades”.Ainda sobre o papel de gatekeeper do jornalista, considera: “Este trabalho de filtragem caberá ao jornalista. O ser humano não dispõe de tempo, nem tem a formação suficiente, para interpretar a informação”. (AROSO. Inês,)
Outra palavra de ordem para o novo profissional da comunicação é versatilidade. O jornalista multimídia precisa ir além de sua função de comunicador. Ele será o “intérprete dos acontecimentos” (AROSO, Inês). Nos cursos de Jornalismo em Multimeios já são ministradas matérias de Programas e Ferramentas, Jornalismo On Line, etc. Disciplinas estas que preparam o jornalista para atuar no mundo digital, com domínio da técnica onde deverão, eles mesmos, editar, associar texto à imagem, pesquisar, diagramar. Esse profissional multimídia é definido por Inês Mendes Aroso em seu texto ora resenhado:
“Pessoas com uma mistura de aptidões tradicionais e futuristas, que conseguem trabalhar com imaginação tanto textos como fotos, áudio e vídeo. Então, o jornalista on-line acaba por ser um jornalista multimédia”.
Aprender as novas técnicas não isenta o jornalista on-line de ter as mesmas competências que os jornalistas de outros meios. O domínio das teorias da comunicação, do saber escrever bem, da boa entrevista, da criatividade, do jogo das palavras e da pesquisa bem feita é fundamental em qualquer meio de comunicação. Além de tudo isso, os fatos precisam ser checados e re-checados. A publicação não deve ser instantânea, não se deve colocar na rede um texto sem edição. (AROSO. Inês,). A maior preocupação do jornalista multimídia deve ser o seu público destinatário, pois é este que lê, acredita, e divulga a mensagem que recebe.
Gostei do assunto, achei interessante, mas essa cor do texto, esta ruim de ler, forçando muito a vista, vai aí uma dica.
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